sexta-feira, 18 de março de 2016

Que sonho!

  - Bom dia!
  - Bom dia, hoje eu sonhei com você!
  - Sério? O quê?
  - Ahh, sabe que eu não lembro? Mas foi com você!

   A garota fingiu esquecer o sonho que mais queria na vida. Que sonho louco! Que loucura, acordou suada, molhada, sentindo-se desejada. Que sonho esse sonho! Começou romântico, ou até mesmo, nada fora do habitual. Era só mais um dia que aquele lindo moreno a levava em casa após seus expedientes. Mas não era só mais um dia que ele dava um simples tchau, que tinha no máximo, um beijinho na bochecha.
   Ela o convidou para tomar uma cerveja ( afinal, o que tinha demais? Sexta-feira, estavam cansados e queriam papear como qualquer amigos fazem ). Ele entrou e acabou mostrando que melhor do que cerveja é a sua caipirinha. Entre uma e muitas outras caipirinhas seus olhos se encontravam com mais frequência, a intensidade do brilho aumentava e nem um dos dois conseguiam mais mentir. 
   Estavam a sós, não tinham motivo para ter medo. Era ali, era a hora. Aquela mulher com um corpo de tirar qualquer ''cara'' do sério ligou o rádio. Começaram a rir e de vez em quando até soltavam uns passinhos. Dessa forma, sem querer, ela derramou a bebida em sua blusa. ''Desse jeito não vou me segurar.'' - Ele pensou. Ela percebeu e logo se aproveitou. Tirou a camisa e fingiu que tentava limpar seu sutiã. ''Acho melhor eu fazer outra caipirinha enquanto você se troca'' - Disse, sem saber esconder toda sua excitação. 
- Que tal fazermos diferente? Você para de fugir o olhar e me olha de verdade, aproveita que eu sujei o sutiã e tira. Não é melhor? Ou vai continuar fingindo que seu pênis não está todo duro e molhado?
   Ele ficou calado olhando aquele corpo admirável enquanto caminhava em sua direção. Ela, em cada passo que ele dava, sentia sua respiração pesar. Até ficarem de rostos colados e ele deslizar seu nariz bem devagar até a sua nuca. Isso a arrepiava. Pegou-na pela cintura e a beijou profundamente. Subia suas mãos até tirar seu sutiã e andaram até o sofá. Ali, tiveram uma noite de amor e prazer. 

- Oi? Está tudo bem?
- Hã? - Ela acordou de suas lembranças - Ah, sim. Que tal hoje a gente tomar uma cerveja lá em casa?

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