quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Descobri que nós temos que dançar

 Descobri o que eu vinha querendo descobrir. Estava tentando achar a felicidade mudando a vida e todos os fatos. Estava me culpando por ser quem eu sou e errar como eu erro. Chorei por todas as conquistas que eu derrotei ou as derrotas que eu  conquistei. Tornei-me ''a coitadinha'' para mim mesma, senti pena de mim por ser tão ruim. Mas hoje eu percebi que NÃO, eu não sou uma coitadinha. NÃO SOU A FRACA QUE EU ME VEJO. Quantas lutas eu passei e continuei de pé? Quantas coisas aturei sorrindo? Quantos amores perdidos pelo medo e as amizades por todas as falsidades? E EU fiquei de pé.
 Eu sou mulher sim! Passo por TPM, sinto dores, calor,  algumas vezes sinto perda de fome e outras sinto vontade de devorar tudo que eu vejo na minha frente, vejo meu corpo mudar, a vida mudar, as pessoas que sempre estavam aqui aos poucos desaparecerem e novas pessoas entrarem para substituir o espaço das antigas.  Substituir? Não, não. Pois ninguém é substituível. Novas pessoas entram enquanto antigas saem, mas nada é igual. Umas nos trás mais felicidades e outras mais decepções. Mas não seja tão exigente, não ache que conhece tão bem alguém se não conhece nem a si mesma.
 Eu descobri que eu não tenho que agradar ninguém. Descobri que eu tenho que lutar por mim. Cada um faz a sua parte e luta por si. Eu não posso, você não pode, lutar pelos outros e esquecer do principal. Como você vai lutar por alguém sem você?
  Descobri que meu sexo não é frágil como todos dizem por ai. Nós, mulheres, aturamos muito, lutamos muito e continuamos firmes com salto alto ou aquela rasteirinha que sempre machuca. Sempre com pelo menos um rímel ou um lápis de olho para disfarçar a nossa vontade de debochar de vocês que acham que mesmo assim somos ''frágeis''. Descobri que  vale o que eu acho de mim mesma. Eu tenho que me satisfazer, eu tenho que me achar e que aquela besteira que a felicidade é rotina é mentira. Descobri que para ser feliz eu não tenho que mudar tudo em minha volta. Os fatos acontecem, mas eu sou capaz para driblá-los e superá-los. Descobri que eu não tenho que sorrir o tempo todo, mas tenho que ter a leveza na alma como de uma criança.
  Então dance. Dance sem ritmo, sem saber dançar. Dance. Não precisa ficar bonito, é só se jogar. Cante. Cante desafinado, errando a letra. Pague aquele mico e depois sorria. Porque EU ERRO, VOCÊ ERRA! E sabe qual é o legal disso tudo? Todos os erros nos ensinam e nos apontam alguma coisa. Erra sem medo de errar. Errar é humano e eu só quero dançar. Meu corpo não tem o melhor movimento mas a dança das palavras eu sei dançar e tudo isso para te mostrar que a vida não vai acabar. Então respira, não pira e vamos dançar.
Foto pega no Google - m.mdemulher.abril.com.br320 × 192


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